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Hino Dies Irae

Reflexão sobre o juízo final

O tema do hino é o dia do juízo final, quando Cristo “virá para julgar os vivos e os mortos”.

 

À noite, quando eu rezava, disse-me a Mãe de Deus: Vossa vida deve ser semelhante à minha: silenciosa e oculta, continuamente unida a Deus, em súplica pela humanidade e a preparar o mundo para a segunda vinda de Deus. (Diário de Santa Faustina N° 625)

 

Dia 25 de março. Durante a meditação da manhã, envolveu-me a presença de Deus de uma maneira especial. Contemplei a incomensurável grandeza de Deus e, ao mesmo tempo, a Sua condescendência para com a criatura. Então, vi a Mãe de Deus, que me disse: Oh, como é agradável a Deus a alma que segue fielmente a inspiração da Sua graça! Eu dei o Salvador ao mundo e, quanto a ti, deves falar ao mundo da Sua grande misericórdia, preparando-o para a Sua segunda vinda, quando virá não como Salvador misericordioso, mas como justo Juiz. Oh, quão terrível será esse dia! Está decidido o dia da justiça, o dia da ira de Deus; os próprios anjos tremem diante dele. Fala às almas dessa grande misericórdia, enquanto é tempo de compaixão. Se tu te calares agora, terás de responder naquele dia terrível por um grande número de almas. Nada receies, sê fiel até o fim, Eu me compadeço de ti. (Diário de Santa Faustina N° 635)

 

Hino Dies Irae

 

Dia de ira, aquele dia,

será tudo cinza fria:

diz Davi, diz a Sibila.

 

Que temor será causado,

quando o Juiz tiver chegado,

para tudo examinar!

 

Correrão todos ao trono

quando, em meio ao eterno sono,

a trombeta ressoar.

 

Morte e mundo se espantam,

criaturas se levantam

e ao Juiz responderão.

 

Vai um livro ser trazido,

no qual tudo está contido,

onde o mundo está julgado.

 

Quando o Cristo se sentar,

o escondido vai brilhar,

nada vai ficar impune.

 

Eu, tão pobre, que farei?

Que patrono chamarei?

Nem o justo está seguro.

 

Rei tremendo em majestade,

que salvais só por piedade,

me salvai, fonte de graça.

 

Recordai, ó bom Jesus,

que por mim fostes à Cruz,

nesse dia me guardai.

 

A buscar-me, vos cansastes,

pela cruz me resgatastes,

tanta dor não seja vã.

 

Juiz justo no castigo,

sede bom para comigo,

perdoai-me nesse dia.

 

Pela culpa, se enrubesce

o meu rosto; ouvi a prece

e poupai-me, justo Deus.

 

A Maria perdoando

e ao ladrão, na cruz, salvando,

vós me destes esperança.

 

Meu pedido não é digno,

mas, Senhor, vós sois benigno

não me queime o fogo eterno.

 

No rebanho dai-me abrigo,

arrancai-me do inimigo,

colocai-me à vossa destra.

 

Quando forem os malditos

para o fogo eterno, aflitos,

entre os vossos acolhei-me.

 

Dum espírito contrito

escutai, Senhor, o grito:

tomai conta do meu fim.

 

Lacrimoso aquele dia,

quando em meio à cinza fria

levantar-se o homem réu.

 

Libertai-o, Deus do céu!

Bom Pastor, Jesus piedoso,

dai-lhe prêmio, paz, repouso.

 

Doxologia:

 

Vós, ó Deus de majestade,

vivo esplendor da Trindade,

entre os eleitos nos contai

 

> Solenidade de JESUS CRISTO REI do Universo.

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